Páscoa: estratégias para impulsionar as vendas em 2021

Segunda comemoração de Páscoa em pandemia, quais estratégias os lojistas e empresários podem adotar para manter a competitividade.

Em 2020, as vendas no período de Páscoa caíram 33% em relação a 2019. Os empresários, assim como os lojistas, precisam se reinventar para garantir sucesso este ano. “É momento de avaliar o que está funcionando no mercado e investir em estratégias que se mostram promissoras, apesar da pandemia”, avalia Erica Gomes, partner da LC4 Comunicação, Marketing e Estratégia.

“O domínio das vendas de chocolate na Páscoa sempre foi das lojas físicas, porém o e-commerce está crescendo acelerado. Pode ser a deixa para pequenos comerciantes e grandes marcas lançarem seus serviços no meio digital, através de serviços locais ou nacionais de entrega”, pontua Erica.

Segundo um estudo da E-bit|Nielsen, o e-commerce deve crescer até 26% em 2021, atingindo um faturamento de R$ 110 bilhões, seguindo impulsionamento do ano anterior. Além disso, a Linx, especialista em tecnologia do varejo, afirma que a Páscoa será uma data promissora para pequenos empreendedores. Dados recentes da Neemo reforçam esse potencial: durante o Carnaval deste ano, as vendas por delivery aumentaram em 276% em comparação ao mesmo período ano passado.

“Precisamos saber surfar a onda do comércio online. Existem dezenas de empresas que facilitam a entrada no segmento, como os portais de vendas e plataformas de e-commerce, como Loja Virtual, Mercado Livre, Shopee, Lojas Americanas, MagaLu, entre outros”, alerta a especialista.

Outro ponto ressaltado por ela é o uso de redes sociais, aliado ao tipo de conteúdo certeiro para o público-alvo. “Existem estudos que indicam que, atualmente, o público prefere o conteúdo chamado de UGC – do inglês, Conteúdo Gerado pelo Consumidor, ou seja, aquele conteúdo que o próprio usuário fornece, como reviews, videos e imagens reais dos produtos ou da experiência gerada”, avalia.

Um estudo da Bazaarvoice de janeiro deste ano colabora com a tese, pois aponta que 64% dos entrevistados afirmam que preferem UGC ao invés de fotos de bancos de imagens ou até mesmo imagens profissionais. Pesquisa da DataReportal, também do começo do ano, diz que 61,6% dos usuários brasileiros de internet, entre 16 e 64 anos, usam as redes sociais para procurar informações sobre marcas.

Erica reforça a necessidade de ter uma mentalidade focada na mudança. Segundo ela, é importante estudar o que funcionou nesse período de pandemia, para aplicar os conceitos novamente.

“É importante prestar atenção nesses números que colaboram com o crescimento do e-commerce e da preferência do consumidor em relação às redes sociais. Eles validam o que muitos já estão notando. A revolução digital já não é mais algo do futuro, é nosso presente. Precisamos adaptar ao modelo online e existem centenas de canais de marketing que estão colaborando com os empresários e micro empreendedores para isso”, conclui.

Fonte: segs

 

 

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